sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Chapter six: A Lembrança

Lyana acorda após algum tempo nos braços de Lucius, que parece não se mover, sua cabeça ainda dói e seu corpo está um pouco dormente. Lucius está acordado e percebe que Lyana acordou, ainda de olhos fechados luta contra seus pensamentos se recusando a acreditar em suas lembranças, que aos poucos se tornam vivas novamente. Para ele é inaceitável que uma pessoa que o conquistou tão rapidamente poderia ser na verdade aquela que foi criada para matá-lo, a única que não teria trabalho algum para fazer isso. Lyana parece despertar de um pesadelo, seu maior inimigo... põe-se rapidamente de pé e corre em direção ao se quarto, pegando um de seus punhais no seu armário. Lucius apenas se prepara para o pior, a reação de Lyana não era o que ele esperava, ela esta nervosa, parece inconseqüente, ele se levanta e fica atento, se dirigindo devagar de volta ao quarto. Lyana sem pensar, em um grito de desespero corre apontando seu punhal para o pescoço de Lucius que estava na porta de seu quarto, Lucius parece ainda estar de olho fechado, abrindo–os quando Lyana chega bem perto com seu punhal ele a detém segurando-o pela lamina fazendo com que sua mão sangre e o cheiro se espalhe pelo ambiente, o corte é profundo mais ele parece não sentir, aperta a lamina com força olhando como se desacreditasse do que esta acontecendo, porem demonstrando certa frieza que Lyana até o momento desconhecia. Ela por sua vez retira uma pequena faca presa em seu espartilho, a qual sempre está consigo, tenta investir contra ele mais sua própria força a detém. Lutando contra si mesma, sua mão treme no ar segurando a pequena faca, vamos você consegue... diz para si mesma, uma tímida lágrima corre por seu rosto, um nó se forma em sua garganta, o sangue na mão de Lucius escorre. Lucius a olha nos olhos sem ao menos piscar, seu corpo esta preso a sua mente que se encontra paralisada, não sabe se contra ataca ou apenas se defende, não consegue tomar decisões nesse momento, ela esta ali parada em sua frente com uma das mãos imobilizada e a outra mirando uma faca em seu pescoço, não seria o suficiente para matá-lo ele sabia disso, mas não era o bastante para que ele o fizesse, ele sabia que ela estava tão contrariada quanto ele, por isso não podia atacá–la. Definitivamente ela começa a chorar, solta o punhal que fere Lucius vira-se e corre para fora, saindo pela sacada. Mesmo descalça, ela corre velozmente em direção ao porto, armada apenas com sua pequena faca, lágrimas escorrem por seu rosto, o desespero toma conta do seu corpo, simplesmente não sabe mais o que fazer, ou porque ainda está lutando.

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