quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Chapter five: A revelação

Um longo tempo se passou a tarde se alonga sobre a manhã, uma longa conversa se estendia descontraída entre os dois, até ser tocado em certo ponto... O passado. Ambos sabiam que eram ligados de alguma forma, mais com a amnésia de Lucius e a distração de Lyana vários pontos ficaram vagos, havia muito a ser contado, essa tarde ficaria marcada pela revelação de um tempo já esquecido, porém mal resolvido. Até que Lyana se dá conta de quem está em seu quarto... Não podia ser ele, não quem ela acabara de beijar. Lucius discretamente indaga Lyana se esta já o teria visto alguma vez, ela se mostra incomodada com o pergunta e apenas responde:
- Então é realmente verdade... Você não se lembra de nada mesmo...
- Do que eu deveria me lembrar?
- De que nós não somos amigos e que nunca deveríamos ser...
Lyana abaixa a cabeça e sai em direção ao interior da casa, sua cabeça dói, seus pensamentos se embaralham... Estava conversando com seu maior inimigo, mais que isso estava amando seu maior inimigo. Seu alvo há tantos anos estava em seu quarto, e ela não fizera nada contra ele, desorientada anda até a geladeira buscando mais uma bolsa de sangue, seus olhos se tingem de vermelho enquanto o desespero toma conta de seu corpo. Por que não matá-lo logo já que ele não se lembra de nada, seria até mais fácil... Lyana não sabia o que fazer, não podia matá-lo lembrando do que sentiu momentos antes o beijando.
Lucius continua no quarto, sem reação, tenta entender o que esta acontecendo com Lyana, não se atreve a perguntar e nem mesmo a segui – La pela casa ele percebe que não a conhece, pelo menos não tanto quanto imaginava, mais se questiona sobre a conhecer mais do que ele imaginava... Isso torna–se confuso dentro de si, sem saber o que fazer começa a se esforçar para se lembrar de algo usando Lyana como base para isso, mais só consegue ficar com uma enorme dor de cabeça, relaxa e se recosta na cabeceira da cama onde estava sentado.
- O que ela quis dizer com “De que nós não somos amigos e que nunca deveríamos ser...”. Pensou Lucius sem ao menos saber ao certo quem ele tenha sido há alguns anos como poderia entender isso? Só tinha certeza de que ela mexia com seu interior e o fazia se sentir bem, isso era o bastante não queria saber do que deveria ou não ser ou sentir a respeito dela.
Tudo se torna confuso, ele já não a conhece mais, aquela que parecia uma garota inocente, acabou sendo tão diferente quanto ele, e agora isso. Começa a se preocupar, ela saiu já faz algum tempo, apesar de estar preocupado está tão confuso com tudo o que aconteceu que mal consegue se mexer, sua cabeça parece que vai explodir, não sabe mais o que fazer. Lyana ainda anda desnorteada pela cozinha, seus instintos começam a pressioná-la a agir de alguma forma. Sua cabeça dói latejando intensamente, até que simplesmente desmaia fazendo se ouvir apenas um som abafado.
Lucius parece acordar de um transe quando escuta um barulho vindo da cozinha, reprime um grito, parece assustado... Lyana... ele pensa...preocupado corre para a cozinha. Lucius encontra Lyana caída na cozinha desmaiada, e ao lado a bolsa de sangue semi vazia, ao chão. Lucius não pensa duas vezes e se lança ao chão rapidamente abraçando Lyana e colocando–a em seus braços, sabe que nada alem do “tempo” irá acordá–la mais ainda assim grita seu nome e lhe da alguns leves tapas em seu rosto.
- LYANA, acorda, Lyana...
Em sua cabeça seus pensamentos simplesmente tornam–se claros novamente e ele percebe que a “mulher” que ama esta em seus braços e esta inconsciente. Um pensamento vem como um flash em sua mente, só consegue entender que trata- se de uma luta, uma rivalidade, e sua rival não é ninguém mais que Lyana, a garota cuja qual ele esta apaixonado, um choque e ele desmaia encostando–se bruscamente no armário em suas costas.

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